Se não bastasse as “patacoadas”
do (des)governo da presidente Dilma, que conseguiu a façanha de “bagunçar”
todos os fundamentos da economia brasileira, expondo os cidadãos à recessão, à inflação
e ao desemprego, agora ela (a presidente) resolveu “terceirizar” a gestão do
país.
Isto mesmo, a presidente
Dilma “terceirizou” o governo. Em outras palavras, entregou-o para terceiros,
deixando de tomar as decisões e permitindo que outros façam isto por ela. E o
pior de tudo é que o foco da crise econômica interna (e não externa) perdeu o
lugar para uma forte disputa pelo poder, por ministérios que possuam orçamentos
robustos para as siglas partidárias aliadas administrarem. Tudo isto está
saltando aos olhos da população e não reagimos para impedir essas negociatas
que denominam de coalizão.
Se não bastasse isto, ainda
temos a forte influência que o ex-presidente Lula está exercendo no governo,
indicando ministros e fazendo críticas ao ministro da fazenda, Joaquim Levy.
Críticas que são “endossadas” pelo partido e por seus seguidores.
O ex-presidente Lula diz que
a ação de Levy é ortodoxa e que ele está preocupado somente em equilibrar as
contas públicas sem se preocupar com o crescimento da economia. Convenhamos,
embora Lula tenha sido presidente do Brasil por oito anos, isto não o faz
especialista em política econômica e em modelos de crescimento econômico. Tanto
que a política econômica de seu governo também contribuiu para o quadro
recessivo que estamos vivenciando na atualidade.
Pelo jeito Lula e seus asseclas
não conseguem enxergar que não é possível conseguir crescimento econômico com
déficits fiscais constantes. O déficit fiscal aumenta a dívida e esta, por sua
vez, promove a menor acumulação de capital, o aumento dos impostos e das
distorções e torna a condução da política fiscal extremamente difícil.
Também parece que eles não
sabem que a baixa produtividade da economia brasileira, ocasionada pela
ausência de progresso tecnológico, “freia” o crescimento da economia que combinada com políticas econômicas erradas e com a “gastança” do setor público
culminaram no cenário crítico que estamos vivenciando.
É claro que somente o ajuste
fiscal não irá fazer a economia brasileira crescer de forma sustentável, é
preciso aumentar a produtividade do trabalho, promover uma reestruturação da
administração pública, equilibrar a inflação e garantir aumentos nos salários
reais. Isto para começar.
A visão e o discurso
inoportuno e desprovido de conhecimento técnico de Lula e de seus partidários
somados com o estado letárgico da presidente Dilma não irão contribuir em nada
para a reversão da crise. Levy pode contribuir muito para a melhora deste
quadro, pois é competente e os mercados o apoiam, mas ele deve avaliar melhor o
“linchamento” a que está sendo submetido. Talvez seja melhor para o
profissional Levy sair mesmo do governo. Pior para todos os brasileiros, porque
se ele sair demorará mais tempo para a crise terminar.
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