A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgou hoje (25/05) o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal, apresentando informações sobre emissões, resgates, estoque, perfil de vencimentos e custo médio, dentre outras, para a Dívida Pública Federal. Nos dados divulgados estão incluídas as dívidas interna e externa de responsabilidade do Tesouro Nacional em mercado.
Pois bem, o aumento da dívida pública federal em poder do público foi apenas 0,42% maior do que a do mês anterior. Entretanto é 19,4% maior do que a dívida registrada em abril do ano passado.
A boa notícia é que os resgates de dívida (pagamento) superaram as emissões de títulos. Isso em abril. Já no acumulado de janeiro a abril deste ano temos que foram emitidos R$ 368,3 bilhões contra R$ 329,7 bilhões de resgates. Com isso as emissões líquidas acumuladas no ano montam R$ 38,9 bilhões.
Do total da dívida, 22,8%, ou seja R$ R$ 559,47 bilhões, possuem seu vencimento dentro dos próximos 12 meses.
O governo federal vem alterando o perfil do vencimento da dívida pública federal, convertendo as dívidas de curto prazo para médio e longo prazos. Isso significa que daqui há cinco anos a economia brasileira poderá passar por turbulências no momento do resgate ou rolagem da dívida. Em abril de 2014 o prazo médio da dívida pública federal era de 4,51 anos. Atualmente está em 4,67 anos.
E por falar em dívida pública, a dívida externa ainda existe e está 26,7% maior do que a existente em abril do ano passado. Atualmente a dívida externa está em R$ 117,68 bilhões.
Para melhorar esse cenário o governo deve "fazer o dever de casa" e realizar, de fato, superávit primário para poder efetuar pagamento de juros da dívida e reduzir a apropriação de juros como parte integrante da dívida.
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