Ao que parece a crença em
uma melhora nos indicadores econômicos para nosso país estão diminuindo. Em
meados de dezembro do ano passado as expectativas do mercado financeiro para
2015 indicavam que a inflação deveria fechar em 6,50%, que os preços
administrados atingiram um aumento de 7,48% e que o crescimento da economia
seria de 0,69%.
Pois bem, as primeiras
impressões das medidas tomadas e anunciadas pelo governo para a área econômica
não causaram boas impressões e essas expectativas pioraram. Agora as
expectativas do mercado para 2015 apontam que a inflação deve ficar em torno de
6,60%, que os preços administrados devem bater 8,00% de aumento e que o PIB
crescerá somente 0,40%.
Essas mudanças nas
expectativas indicam que as “primeiras maldades” por parte do governo federal
são muito duras e as consequências podem ainda serem piores. Mantendo-se esse nível
tão baixo de crescimento é muito provável que tenhamos uma redução do nível de
ocupação, ou seja, aumento do desemprego.
É claro que estamos apenas
no início do ano e que a nova equipe econômica poderá emplacar medidas para
amenizar a situação que se desenha. Entretanto a coalização política que o
governo formou não garantirá políticas econômicas inclusivas e que conduzam a
economia para um crescimento sustentável, garantirá somente que as ideias que surgirem "das cabeças" do pessoal do Planalto sejam aprovadas sem o menor constrangimento.
E o povo... ah, e o povo...
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