É de suma importância salientar que as universidades já se encontram imersas em um mar de atividades comunitárias. Contudo, espreita-se um potencial ainda mais grandioso, intrinsecamente ligado às demandas que emanam dos atores locais. Esta interação vibrante entre as academias e a comunidade não apenas enobrece sua missão educacional, mas também pode contribuir com soluções inovadoras diante dos desafios que se apresentam tanto no plano local quanto regional.
As diretrizes curriculares que norteiam os cursos superiores são elaboradas de modo a alinhar os saberes produzidos com as particularidades e demandas do local e da região. Este planejamento estratégico amplifica o impacto socioeconômico das universidades, posicionando-as como verdadeiros agentes catalisadores do progresso regional.
Observa-se, entretanto, que os setores fundamentais da agricultura e pecuária, do comércio e serviços, assim como o meio industrial, por vezes demandam escassamente estudos, pesquisas e serviços oriundos das universidades. Tal realidade denota uma oportunidade desconsiderada, prejudicial tanto para os meios econômicos quanto para os altos estudos. É de extrema urgência que estes setores despertem para a aliança valiosa que as universidades representam, e que busquem de forma proativa sua colaboração, visando aprimorar processos e práticas. Esta simbiose não somente impulsionaria inovações significativas, como também contribuiria de modo substancial para o crescimento e desenvolvimento econômico da região.
Com a proliferação de instituições de ensino superior, públicas e privadas, nas regiões, o tripé formado pelo ensino, pesquisa e extensão se transforma em um robusto motor para atendimento às demandas sociais. Quando as necessidades locais encontram o vasto conhecimento e capacidade técnica das universidades, propicia-se um terreno fértil para a expansão de projetos que não apenas são relevantes, mas também transformadores.
Nossa região possui uma diversidade de cursos em múltiplas áreas do conhecimento, prontos para encarar desafios econômicos e sociais com destreza e eficácia. Mas, para que esta colaboração entre as universidades e as comunidades locais se efetive em sua plenitude, é imprescindível que ambas as partes se aproximem sem reticências, almejando estabelecer parcerias frutíferas e duradouras. Esta interação recíproca não apenas se mostra benéfica, mas é de essencialidade ímpar para o desenvolvimento sustentável da região e vital para a existência das universidades.
A proximidade das universidades com os setores da economia transcende a mera vantagem, estabelecendo-se como pilar indispensável para o avanço social e econômico. Inspirando-nos na sabedoria do filósofo Hegel, que nos legou que “A realidade é racional, e o racional é real”, destacamos a preponderância de uma abordagem pragmática, firmemente alicerçada na realidade. É pela aplicação prática do saber, em consonância com as comunidades e setores econômicos locais, que as universidades cumprem plenamente seu papel social, transformando ideais em realidade tangível e promovendo significativamente o bem-estar social.
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