O
povo brasileiro parece já ter se acostumado a viver “entre a cruz e a espada”
ou como se diz em Portugal, nossos colonizadores, “entre a espada e a parede”. Em
outras palavras: os brasileiros sempre possuem dilemas. E neste domingo podemos
dizer que o povo brasileiro estará novamente “entre a cruz e a parede”, tendo
que escolher o próximo Presidente da República. Com o novo Presidente virá uma
nova equipe de ministros, secretários, assessores e dirigentes de autarquias e
empresas estatais.
Digo
que o grande dilema estará em acertar a escolha, pois nosso país já sofreu
muito com a corrupção e a com a violência de nossos agentes políticos e isto
prejudicou, sem precedentes, os fundamentos da economia brasileira,
mergulhando-a numa crise fiscal profunda que fez com que todos os avanços nos
indicadores sociais e econômicos recuassem a níveis inferiores aos do ano de
2010.
Esta
escolha estará influenciada por uma campanha eleitoral eivada de boatos,
mentiras, acusações e promessas sem nenhum fundamento coerente. Mais uma vez a
escolha será feita “às cegas”, por conta da inocência do eleitor em acreditar
nas mentiras dos correligionários dos dois candidatos, ou será feita com o
critério do “mal menor”. Este último pode se tornar um sofisma se usado sem a
devida moral e ética.
Na
análise do comportamento e do discurso de ambos os candidatos a única certeza
que o eleitor poderá ter é de que ambos não farão o que estão prometendo.
Assim, o eleitor, de forma desatenta e inocente, poderá se encantar com a ilusão
da verdade produzida pela campanha do candidato e votar nele, sem saber que
poderá estar oficializando a sua ida para a “cova dos leões”.
Basta
uma leitura um pouco mais crítica acerca do plano de governo das duas chapas
que irão para o derradeiro pleito para encontrarmos incoerências com a prática
cotidiana dos candidatos, bem como identificamos questões inexequíveis no curto
prazo para que se possa alterar a estrutura social existente.
Não
podemos e não conseguiremos saber quais os segredos que as duas candidaturas
mantém entre suas respectivas equipes antes deles assumirem o poder. Somente
iremos saber quando já estivermos sentido na “própria pele” as suas ações,
medidas e decisões. Por isto a insegurança irá atacar o erro de nossa escolha. Mas
que erro? São as opções que temos e não podemos mais mudar o cenário atual.
Como
na música “Daniel na cova dos leões”, da banda Legião Urbana: “É o mal que a
água faz quando se afoga e o salva-vidas não está lá porque não vemos”. Poderemos
“afogar” se insistirmos em acreditar nas promessas de caudilhos ou de grupos
que prometem “lutar” para melhorar a vida dos brasileiros. É como na música
citada. É como ter um barco a motor e insistir em usar os remos. Realmente é um
grande erro acreditar em líderes políticos carismáticos ligados a setores da
sociedade. Não podemos ficar ligados a caudilhos, nosso país é muito maior do
que isto.
O
povo brasileiro deve exigir do próximo presidente, seja quem for, o respeito às
instituições consolidadas e à divisão dos três poderes propostos por Montesquieu.
A autonomia de cada poder e a capacidade relativa de intervenção ou influência
nos demais poderes devem ser preservadas. Somente assim poderemos afirmar que
os princípios democráticos continuarão vigentes em nosso país.
De
qualquer forma, iremos votar e teremos um novo governo para o período
2019-2022. Não será o melhor, mas será o possível considerando as opções que se
apresentaram e a forma com que a campanha foi executada. Na verdade o povo
brasileiro já está na cova dos leões.
Bom dia!
ResponderExcluirCaro amigo Rogério e como um barco a deriva mesmo... não sabemos onde vamos chegar...
Mas no momento estamos entre a cruz e a espada...
Ha muitas extorsões dos fatos.
O país está afundado em uma corrupção sem precedentes, os três poderes voltado um contra o outro, o povo clama por justiça porque não aguenta mais pagar o preço, consequências de um governo que mentiu enganou o povo com proposta de lutar pelo trabalhador melhorar a assistencias sócias governo para seu interesse pessoal e de partido político de esquerda...
Diante dos fatos é impossível conter a revolta do povo.
Mas o que esta em questão hoje é nós tentarmos impedir que o nosso país seja entregue a interesse de políticos da esquerda socialista, que querem levar nosso pais pára este regime...se isto acontecer teremos um mal pior.
Estamos vendo o que aconteceu com país que aderiu está política; como a Venezuela aqui na latina...o Brasil é maior que pessoas, partido ou ideologia política, temos riquezas naturais como terra fértil, minérios, água potável, oceanos, petroleo e outros...
Um povo ordeiro de fé e trabalhador.
Precisamos de pessoas comprometidas com o povo, que queira tirar o nosso país desse atoledo com honestidade e justiça social...somos uma pátria linda, doberana e democrsticd....precusam resgatar a dignidade do nosso pais....
Hoje só nos resta um nome que podemos ascender nissa esperança....se errarmos pagaremos ainda mais caro.
Um abraço....Elias Ribeiro