sábado, 19 de maio de 2018

A volta do emprego?


O governo federal comemora, de forma entusiasmada, os resultados preliminares da geração de empregos no mês de abril de 2018. De acordo com os resultados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) do Ministério do Trabalho o saldo de empregos líquidos gerados no mês de abril foi de 115.898 postos de trabalho. Foram 1.305.225 novas contratações contra 1.189.327 desligamentos. 

É o melhor desempenho da geração de emprego para o mês de abril desde o ano de 2013, quando foram gerados 196.913 novos postos de trabalho. Mas também temos que lembrar que antes das políticas econômicas irresponsáveis do governo Dilma nossa economia gerava muito mais emprego: em abril de 2010, por exemplo, foram gerados 305.068 novos empregos.

O volume de empregos líquidos gerados no primeiro quadrimestre de 2018 foi de 311.059 novos postos de trabalho. Um sinal de que a economia está começando a reagir, embora timidamente.


É o melhor resultado dos últimos três anos, embora antes do furacão Dilma o país gerava cerca de 1 milhão de novos empregos no primeiro quadrimestre de cada ano.

A economia brasileira não irá crescer os 3% que o governo esperava, deverá ficar em torno de 1,9% por conta do cenário econômico atual, mas também dependerá muito das respostas de política econômica que o governo Temer elaborar para enfrentar os eventos recentes da disparada da cotação do dólar e da possível elevação dos juros nos Estados Unidos.

Mas já estamos começando a ver uma luz no fim do túnel.

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