A letargia da presidente Dilma
ainda continua, uma vez que não há uma decisão corajosa e ensopada de
credibilidade para redirecionar a economia brasileira, e o povo continua
sofrendo e a economia afundando.
A inflação para este ano
pode atingir dois dígitos e a do próximo ano já possui expectativa de
ultrapassar o teto da meta, a economia não deverá crescer neste e nem nos dois próximos
anos, as vendas do comércio caiu pelo oitavo mês consecutivo e o desemprego
está aumentando. Tudo isto acontecendo e ... ninguém faz nada.
O ministro Levy tenta, tenta
e tenta, mas não consegue emplacar os seus projetos para equilibrar as finanças
públicas como o principal passo para iniciar as ações de retomada do
crescimento e da geração de empregos, além de tentar controlar a inflação.
Também temos contra as suas
propostas, as oposições aos cortes de despesas, onde as pessoas que possuem ideologias
mais de esquerda não admitem estas práticas e bradam valentes que não irão
admitir reduções nos gastos sociais e que o ministro Levy deve sair do governo.
Concordo.
Levy tem que sair, mesmo.
Defendo esta alternativa porque o considero um excelente profissional e ele não
merece fazer parte de um governo tão atrapalhado quanto este. Com isto, as
especulações sobre os possíveis substitutos já começaram, o que deixa ainda
mais forte a pressão pela saída. Nesta semana foi comentada a possibilidade do
substituto ser Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central do Brasil no
governo Lula.
Pelas notícias veiculadas
nesta semana parece que ele quer. Só que também quer “superpoderes” para, além
de determinar as ações da Receita Federal e o Tesouro Nacional, substituir o
atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o atual ministro do
Planejamento, Nelson Barbosa. É muito poder.
Acredito que Levy deva sair
e deixar Meirelles entrar. Não vai mudar muito. Meirelles também é competente,
só que poderá ser mais austero que Levy e com isto poder gerar mais
desigualdade e desemprego. Com Meirelles os juros continuarão distorcidos e a
austeridade poderá continuar para os assalariados e não para aqueles que podem
e devem pagar mais impostos.
Meirelles não é a melhor
alternativa para substituir Levy. O Brasil precisa de um tertius. De um tertius
viável. Alguém que siga os ensinamentos do professor da Universidade de
Columbia, nos Estados Unidos, Joseph Stiglitz, que critica o liberalismo
econômico e as políticas de austeridade, defendendo a reforma do sistema
financeiro internacional e a elevação dos impostos para os mais ricos com o
objetivo de que a economia seja mais solidária, principalmente para os mais
pobres.
Puro devaneio. Não
aparecerá esta terceira escolha. Pode até aparecer outra, uma quarta opção, tão
atrapalhada quanto Guido Mantega. Mas aí poderá ser aceita, pois irá combinar
“como uma luva” para este governo. E nós, povo, continuaremos sofrendo,
sofrendo e sofrendo. Dias melhores virão, em 2019, com um novo governo.
0 comentários:
Postar um comentário