Para fazer diferente do que
aconteceu em toda sociedade atrasada e controlada por déspotas absolutistas ou
mesmo para fazer diferente de tudo de errado que já aconteceu em nossa curta
história democrática, o povo brasileiro deveria se rebelar.
Como dizem os Mc’s: temos
que “botar chapa quente”. Temos que fazer isto com todos os vícios humanos
existentes em nossa sociedade. Não podemos, nós cidadãos brasileiros, tolerar
mais essa condição de refém das vontades de nossos agentes políticos. O que
vemos pelo Brasil afora é uma verdadeira aberração: o povo, que tem o poder de
escolher os gestores políticos, sendo por eles achacados, humilhados e
satirizados.
Chegamos ao ponto de fazer
reverência quando encontramos um político e ficamos alegres, contentes e
agradecidos quando eles nos acenam ou cumprimentam. É como se desse uma vontade
de “nem lavar a mão”, por ter sido tocada por um político. Essa é uma “dança
que fascina”. Mas não podemos alucinar.
Quando se vê um político já desperta o desejo
de pedir algo, de se aproximar. Quanta bobagem. É exatamente o contrário que
deveria acontecer: o político que deveria querer ouvir o povo, que deveria
querer cumprimentá-lo e ainda ficar contente das pessoas darem atenção para o
que eles falam. Não estamos mais na idade média. Naquela época, sim, os
“nobres” faziam o que queriam, tripudiavam em cima do povo. Não sabem como era?
Assistam aos filmes “Coração Valente”, “Robin Hood”, “Joana D’arc”, “O incrível
exército de Brancaleone”, “El Cid”, entre tantos existentes. Vocês podem
encontrar alguma semelhança com a atualidade.
A sociedade tem o dever
moral, em memória de todos nossos antepassados que lutaram contra a tirania e a
injustiça, de continuar combatendo todos aqueles que quiserem subjugar qualquer
pessoa. Por mais simples ou pobre que uma pessoa seja até a mais soberba ou
rica, elas tem o direito de serem defendidas pela sociedade. E todos os membros
da sociedade tem a obrigação de defendê-los. Nós somos membros da sociedade,
portanto temos a obrigação de fazer isto.
Não podemos mais dar chances
para o tipo de políticos que desviam recursos públicos, que zombam da “cara”
dos eleitores, que não cumprem os compromissos assumidos e que não executam as
suas funções legalmente estabelecidas, entre outras questões na mesma linha de
raciocínio.
Para isso acontecer temos
que agir com justiça e o poder público tem que ser perfeito em todas as suas
ações. Portanto o setor público tem que ser eficiente. O executivo tem que
buscar o que é melhor para o povo, o legislativo tem que fiscalizar para que
isto aconteça e o judiciário deve agir com força e vigor para que todos os
membros da sociedade se respeitem mutuamente.
Para tudo isto
acontecer a justiça tem que prevalecer, sempre. Os homens devem ser justos uns
com os outros. E os agentes políticos devem respeitar e obedecer a sociedade.
Não podemos deixar a injustiça prevalecer, pois se “ela dança, eu danço”. Todos
nós “dançamos”. Portanto, devemos nos rebelar contra as injustiças.
Perfeito professor... Sutil e extremamente acido...
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