Com relação às notícias de
que o “proprietário” do Apucarana Sports, Sr. Gilberto Ponce, vai trocar o
domicílio do “seu” time de futebol motivado pela falta de “apoio” dos
empresários do município de Apucarana, temos que fazer algumas reflexões.
Quando o dono de um time de
futebol busca “patrocinadores” ele quer que estes revertam recursos financeiros
e materiais para a equipe. Por outro lado os candidatos a “patrocinadores” esperam
receber em troca que suas marcas venham a ser divulgadas e que a propaganda
traga alguma vantagem competitiva no mercado em que ele atua, que atraia mais
consumidores, que possibilite a venda de maiores quantidade de seus produtos,
enfim, esperam faturar mais. Também querem ganhar alguma coisa. Isso é
“business”, negócios.
Já quando um time de futebol
busca “investidores” acredita-se que o proprietário do time esteja buscando
sócios que irão aportar recursos financeiros no empreendimento. Da mesma forma,
esses “novos sócios” pretendem que o seu investimento retorne acrescido de
ganhos. Nessa atividade em particular acredita-se que os retornos para os
investidores serão oriundos de prêmios por conquista de títulos, lucros
resultantes da diferença das receitas e das despesas do empreendimento e, o que
seduz a todos do segmento, a venda de jogadores por valores bem superiores aos
valores pagos e gastos com eles.
Mas na realidade o que esses
proprietários de times de futebol querem é que alguém lhes dê dinheiro e
infraestrutura para que no final somente eles ganhem. Um verdadeiro absurdo.
Como disse Milton Friedman,
“não existe almoço de graça”. Nenhuma pessoa ou empresa vai tirar dinheiro do
bolso ou do caixa da empresa para “doar” para “empresários da bola”. O único a
ter vantagens ou ganhos com essa prática é o dono do time de futebol.
Tem um ditado que diz que
“quem não sabe brincar não deve entrar na brincadeira”. Se o dono do time não
tem capital para “bancar” seu negócio ou se ele não entende de futebol ou se
ele não tem contatos e estrutura para contratar bons jogadores ou mesmo
desenvolvê-los, eles devem abandonar a atividade. Não é correto querer fazer
isso com o dinheiro dos outros sem dar nada em troca. O “empresário da bola”
que acha que é assim que se faz futebol está totalmente enganado. Futebol
também é um negócio.
Também não adianta pôr a
culpa na torcida porque ela só vai assistir jogos no estádio quando o time é
bom e está ganhando ou quando se tem um processo histórico de existência do time
e de uma torcida que nasce, cresce e morre torcendo para ele.
A prática desses
“empresários da bola” é muito individualista e não deve ter espaço na
sociedade.
Se quiserem ir embora, boa
viagem.
Parabéns professor os empresários e a torcida não precisa desses empresários da bola que chegam em apucarana fazem barulho para ganhar dinheiro dos empresários e ai se montam verdadeiras barcas furadas que so passam vergonha, e vergonha não é o retorno esperado pelos empresários e a torcida. Esse pessoal ja vai tarde.
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